ANALISE: Resident Evil Zero HD Remaster

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"Nunca vi, nem joguei, eu só ouço falar". Essa sem dúvidas é a melhor descrição para "Resident Evil Zero HD Remaster", um dos melhores jogos de toda a saga de terror da Capcom mas que, devido a exclusividade do lançamento original para Game Cube em 2002, pouquíssimas pessoas tiveram acesso à época.


E chegou a hora de tirar esse atraso.  Da mesma forma como aconteceu com "Resident Evil HD Remaster", Resident Evil Zero traz um grande clássico com gráficos e sons melhorados, reajustes na jogabilidade, nova opção de visualização de tela e conteúdo inédito extra, tudo para atrair uma nova geração de jogadores numa era em que o gênero Syrvival-horror praticamente morreu.

Apresento aqui a minha análise completa de Resident Evil Zero HD Remaster, baseado na versão PC. Lembrando que o game ainda está disponível em PS4, Xbox One e Consoles da geração passada também. Espero que gostem da analise.


HISTÓRIA: Prelúdio da Saga

Resident Evil Zero é o capítulo que explica como tudo começou na franquia. Embora tenha sido lançado em 2002, é neste game que passamos a conhecer o que realmente aconteceu antes dos eventos da Mansão Spencer, o casarão que serviu como cenário principal o primeiro Resident Evil, lançado em 1996. E isso inclui relatos e detalhes de como o T-Virus fugiu do controle da Umbrela Corporation, uma organização cujo o poder e reais intenções eram até então desconhecido de todos.


A força especial S.T.A.R.S foi comunicada sobre multiplos acontecimentos bizarros nos arredores da cidade de Raccon City e enviou o Bravo Team para investigar. A policial novata (enfermeira) Rebecca Chambers está entre os convocados e, no caminho, o helicoptero da equipe faz um pouso de emergência próximo a uma locomotiva de prisioneiros que capotou. Entre eles está Billy Coen, um personagem misterioso responsável por uma série de assassinatos. Enquanto isso, monstros e deformidades começam a aparecer pelos vagões e você é inserido na clássica temática de terror sobre zumbis.

É muito interessante acompanhar o desenvolvimento da história do jogo. As cenas de encontro com os principais monstros são bastante impactantes e passam uma ótima sensação de impotência. Mais legal ainda é ler as dezenas de documentos, textos e pistas espalhados pelos cenários que ajudam a compor a trama. Os acontecimentos não chegam a ser tão surpreendentes quanto os três primeiros Resident Evil, mas não há como negar que a fórmula mágica da série em combinar suspense, apreensão e fragilidade numa atmosfera opressora dá muito certo.

- SOBRE A JOGABILIDADE:

O game resgata a mecânica clássica da saga. O jogador explora uma gigantesca variedade de salas, corredores, esgotos, sacadas, salões, laboratórios e vagões de trem em busca de itens, ervas, munição, armas e chaves e o que mais for necessário para sobreviver. A câmera é fixa na maior parte do tempo, mas às vezes apresenta leves movimentações para a direção em que o jogador se movimenta.

Os fãs com toda certeza irão se identificar com o estilo. Quem for marujo de primeira viagem ou conhecer a série apenas a partir do Resident Evil 4, podem estranhar um pouco no começo, mas nada que alguns minutos de experiência para assimilar a jogabilidade que foi modernizada, abolindo a movimentação travada e pesada, para uma coisa muito mais fluida. O ato de correr por exemplo, deixou de exigir dois botões para ser automaticamente executado com o controle analógico. (do Xbox One).

O destaque maior do game é a possibilidade de controlar os personagens ao mesmo tempo. Ambos são primordiais para resolver os quebra-cabeças presente no game. É preciso revezar entre eles, combinar suas ações, decidir o que levar. Rebeca por exemplo, pode combinar ervas e outros produtos químicos, enquanto o prisioneiro misterioso pode carregar objetos mais pesados, além de ser mais resistente aos ataques das aberrações.


A grande novidade da jogabilidade de "Resident Evil Zero HD Remaster" é o Wesker Mode, onde o jogador assume o comando de Albert Wesker e todas as suas habilidades especiais do vilão. Isso inclui uma super velocidade de movimentação, força sobrenatural e um ataque com os olhos que afasta os inimigos sem contato físico. A modalidade, além de ser conteúdo totalmente inédito, é exclusiva desta remasterização e serve como uma boa distração para diversificar o jogo depois que terminar a aventura pela primeira vez.

- SOBRE O AUDIO E OS GRÁFICOS

O pretexto para que uma remasterização exista é uma forma de justificar o novo preço cobrado pelas melhorias gráficas e sonoras presentes no game. Neste caso, podemos dizer com toda certeza que "Resident Evil Zero HD Remaster" convence quase como um todo. Bem otimizado à 1080p e 60 quadros por segundo, o visual definitivamente mais limpo e com texturas bem mais nítidas. Iluminação, sombras, modelagem dos monstros e dos personagens também tiveram ganhos bem significativos, ressaltando o grande trabalho da Capcom na sua obra de terror.



O audio também mudou bastante. Usar um bom fone de ouvidos ou ter um bom home-theater significa ser inserido em uma das trilhas e efeitos sonoros mais marcantes da saga. A música toca precisamente para dar o tom certo e o impacto perfeito de cada momento mostrado na tela. Enquanto isso, ruídos macabros com qualidade cristalina soam nos arredores e constroem uma ambientação bastante apreensiva e opressora. Tudo o que os fãs gostam.

ENFIM...

Resident Evil Zero Remaster é uma ótima pedida não apenas para os fãs, mas principalmente para quem nunca jogou a série. A remasterização traz como principais atrativos gráficos, a jogabilidade modernizada com controles mais dinâmicos e exclusivo do Wesker Mode.

Bom, chegou a hora de você conhecer e jogar este clássico. 

Nota do game: 10.

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